“Como Maçãs de Ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (Pv. 25.11)

“Feliz o homem que acha a sabedoria e o homem que adquire o conhecimento;
... é Árvore de Vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm." (Pv. 3:13,18)

quarta-feira, 25 de março de 2015

AS RESOLUÇÕES DE JONATHAN EDWARDS - PARTE II

Resoluções de Jonathan Edwards (1722-1723)
por
Jonathan Edwards

Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente rogo-Lhe que, através da Sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus Cristo.

Lembre-se de ler estas resoluções uma vez por semana.
 
1. Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante todo o tempo de minha peregrinação, sem nunca levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora ou pela eternidade afora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que eu venha a enfrentar. 
2. Resolvi permanecer na busca contínua de novas maneiras para conseguir promover as resoluções acima mencionadas.

3. Resolvi arrepender-me, caso um dia eu me torne menos responsável no tocante a estas resoluções, negligenciando uma ínfima parte de qualquer uma delas e confessar cada falha individualmente, assim que cair em mim.

4. Resolvi, também, nunca fazer qualquer coisa, seja ela relacionada ao corpo ou à alma, menor ou maior, senão aquilo que promove a glória de Deus; nem ser e nem sofrer qualquer coisa, se eu tiver como evitá-la.

5. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.

6. Resolvi viver usando todas as minhas forças, enquanto eu viver.

7. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.

8. Resolvi ser em todos os níveis, tanto no falar como no fazer, como se não houvesse ninguém mais vil do que eu sobre a terra, como se eu próprio houvesse cometido esses mesmos pecados ou apenas sofresse das mesmas debilidades e falhas que todos os outros; também nunca permitirei que o tomar conhecimento dos pecados dos outros me venha trazer algo mais do que vergonha sobre mim mesmo e uma oportunidade de poder confessar os meus próprios pecados e misérias a Deus.

9. Resolvi pensar e meditar bastante, e em todas as ocasiões, sobre a minha própria morte e sobre circunstâncias relacionadas com a morte.

10. Resolvi, sempre que experimentar e sentir dor, relacioná-la com as dores do martírio e também com as do inferno.

11. Resolvi que sempre que eu pensar em qualquer enigma sobre a salvação, fazer de tudo, imediatamente, para resolvê-lo e entendê-lo, caso alguma circunstância me impeça de fazê-lo.

12. Resolvi, assim que sentir um mínimo de gratificação ou deleite no orgulho ou na vaidade, eliminá-la de imediato.

13. Resolvi nunca cessar de buscar objectos precisos para a minha caridade e liberalidade.

14. Resolvi nunca fazer qualquer coisa em forma de vingança.

15. Resolvi nunca sofrer nenhuma das mais pequenas manifestações de ira vinda de seres irracionais.

16. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra da pessoa em questão, nem para maior, nem para menor honra, sob nenhum pretexto ou circunstância, a não ser que possa promover algum bem e que possa trazer um real benefício.

17. Resolvi viver de tal forma como se estivesse sempre vivendo o meu último suspiro.

18. Resolvi viver de tal forma, em todo o tempo, como vivo dentro dos meus melhores padrões de santidade privada e daqueles momentos que tenho maior clarividência sobre o conteúdo de todo o evangelho e percepção do mundo vindouro.

19. Resolvi nunca fazer algo de eu que tenha receio de fazer uma hora antes de soar a última trombeta.

20. Resolvi manter a mais restrita temperança em tudo que como e em tudo o que bebo.

21. Resolvi nunca fazer algo que possa ser contado como justa ocasião para desprezar ou mesmo pensar mal de alguém de quem se me aperceba algum mal. 

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