“Como Maçãs de Ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (Pv. 25.11)

“Feliz o homem que acha a sabedoria e o homem que adquire o conhecimento;
... é Árvore de Vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm." (Pv. 3:13,18)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

BIOGRAFIAS SELECIONADAS DA HISTÓRIA DA IGREJA - PARTE 5



A VIDA DE JONATHAN EDWARDS

Nascido em 5 de Outubro de 1703, Jonathan Edwards cresceu no lar de um ministro em East Windsor, Connecticut, nas colônias americanas. Ele era o mais novo de doze irmãos. Começou a estudar o latim aos seis anos de idade e aos treze já era fluente também em grego e hebraico. Com dez anos de idade, escreveu um ensaio sobre a imortalidade da alma e aos onze, escreveu um excelente tratado sobre as aranhas voadoras.
Em 1716, com a idade de treze anos, ele ingressou na Universidade de Yale, em New Haven, recebendo o seu diploma de bacharel em 1720, e completando o seu mestrado em 1723. Por um breve período, entre os anos de 1722 e 1723, ele pastoreou uma igreja presbiteriana na cidade de Nova York e depois disso retornou à Universidade de Yale, onde serviu como tutor e instrutor por alguns anos.
Em Julho de 1727, Edwards casou-se com Sarah Pirrepont, filha de James Pirrepont, ministro da igreja de New Haven, com quem teve onze filhos.
Em 1727, Edwards aceitou o chamado para servir como ministro assistente na Igreja Congregacional de Northhampton, em Massachusetts. Após a morte do seu avô, Salomão Stoddard, Edwards assumiu o cargo de ministro principal dessa igreja em 1729, posição na qual ele serviu durante cerca de vinte anos, até 1750. Durante esse tempo, ele catalisou uma série de reavivamentos durante a década de 30 e também participou do Grande Avivamento dos anos de 1740-42. Foi nessa cidade que Edwards pregou o seu mais conhecido sermão “Pecadores nas Mãos de um Deus Irado”.
Jonathan Edwards também publicou um grande número de sermões e de tratados, incluindo o seu Tratado sobre as Afeições Religiosas em 1746.
Por meio de suas pregações e escritos, Edwards rapidamente ganhou uma reputação internacional como o principal ministro, teólogo e intelectual das treze colônias.
Ironicamente, Edwards foi despejado do púlpito de Northhampton em 1750, por não concordar com a prática de se administrar a Ceia do Senhor a pessoas que se professavam não-convertidas. Em seu sermão de despedida, disse:
“Portanto, quero exortá-los sinceramente, para o seu próprio bem futuro, que tomem cuidado com o espírito contencioso. Se querem ver dias felizes, ‘busquem a paz e empenhem-se por alcançá-la’ (I Pedro 3:10-11). Que a recente contenda sobre os termos da comunhão cristã, tendo sido a maior, seja também a última. Agora que lhes prego meu sermão de despedida, eu gostaria de dizer-lhes como o apóstolo Paulo disse aos Coríntios, em II Coríntios 13.11: "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 Edwards mudou-se, então, para a cidade interiorana de Stockbridge, Massachusetts, onde serviu como ministro no posto missionário às tribos indígenas americanas Mohawk e Moicanos. Ali ele ainda continuou a escrever, publicando obras tais como “A Liberdade da Vontade “(em 1754), sua principal obra filosófica, e ”O Pecado Original” (em1758).
Os administradores da Universidade de New Jersey, que agora consiste na Universidade de Princeton,  prevaleceram sobre Edwards para que ele servisse como presidente dessa Universidade. Em Janeiro de 1758, Edwards assumiu esse papel. Apenas alguns meses depois, contudo, ele sofreu uma reação adversa à vacina de varíola, e morreu no dia 22 de Março.
Edwards deixou para trás um grande legado por meio dos seus onze filhos e setenta e dois netos, bem como os seus numerosos escritos, muitos dos quais só foram publicados após a sua morte. Por meio dos quais, Edwards continua o seu ministério imortal de serviço à igreja.   


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