Anunciamos, com alegria, o lançamento do 3o volume da série "Construindo sobre a Rocha", pela editora Knox Publicações, e selecionamos os capítulos 14 e 21 da obra para oferecer aqui àqueles que gostariam de ter uma prova deste volume.
Nossos filhos sempre serão beneficiados ao ler ou ouvir os testemunhos e exemplos de outras crianças piedosas e tementes a Deus, bem como sobre os grandes feitos do Senhor, e isto é o que os leitores encontrarão nas páginas deste volume. Nosso Deus é gracioso e pode usar até mesmo a menor de nossas crianças para a Sua glória. Que eles aprendam desde cedo a viver para o Seu agrado e, assim, que o Senhor lhes use, de modo discreto ou grandioso, enquanto crianças ou quando adultos, para a consecução do seu maravilhoso e eterno plano da redenção.
Benny era um menino de aproximadamente oito anos de idade. O seu pai não era um cristão, mas a sua mãe fazia o melhor que podia para ensinar Benny sobre Deus e a Sua Palavra. Durante as refeições em sua casa, não havia orações ou leitura Bíblica, pois o pai de Benny negava dar o respeito devido a Deus em sua casa.
– Papai – começou Benny um dia – a mamãe disse que Deus lhe fez. Isso é verdade, papai?
– Bem, sim, eu suponho que Ele me fez.
– Mas o senhor não está feliz por Ele ter lhe feito? – persistiu Benny.
– É claro que sim, Benny! Por que você faz tantas perguntas estranhas?
Benny estava tentando entender algumas coisas que ele não entendia. Não muito tempo depois disto, Benny foi visitar o seu tio Sam. Este homem era um verdadeiro cristão. Ele sempre agradecia a Deus antes das suas refeições, e praticava o culto familiar todos os dias. Benny ficou bastante impressionado com tudo isso e ficava pensando consigo mesmo porque será que o seu pai não permitia isso em seu lar.
Benny estava sentado à mesa do café, na manhã seguinte ao ter retornado para a sua casa, e então perguntou:
– Papai, porque o tio Sam agradece e pede pela benção de Deus durante as suas refeições?
– Eu acho que é porque ele quer – respondeu o pai de Benny.
Benny deu um orgulhoso sorriso para o seu pai.
– O tio Sam disse que ele sempre agradece a Deus pela comida dele, mas eu lhe disse que você não agradece porque você trabalha pela sua comida. Deus não lhe dá a sua comida de graça, não é?
O pai de Benny respirou profundo.
– Bem – ele vagarosamente disse – para ser honesto, é Deus sim que nos dá a nossa comida.
Benny olhou com grande surpresa. Ele não esperava que o seu pai fosse dizer isso. Por um tempo, ele comia ali em silêncio. Então, ele olhou para o seu pai e fez outra pergunta:
– Papai, então será que Deus quer que você Lhe agradeça também?
O pai de Benny esfregou as suas mãos sobre o rosto, e silenciosamente respondeu:
– Sim, filho, eu acho que Ele quer.
Benny permaneceu quieto novamente enquanto pensava sobre isto. Então, com uma expressão muito séria em seu rosto, ele disse:
– Papai, que bom que Deus não é como você, ou nós nunca mais iríamos ganhar algo para comer, e então morreríamos de fome.
– O que é que você quer dizer com isto?
– Eu só estava lembrando – explicou Benny – que você não deixou Becky comer aquela maçã, naquele dia, porque ela não queria dizer “por favor”, e se Deus fosse assim, Ele nunca mais iria nos dar nada, porque nós não Lhe agradecemos, como o tio Sam faz, e nem dizemos “por favor”.
– Benny – rugiu o seu pai – chega! Eu estou cansado de todas as suas perguntas!
Com raiva, ele deixou a casa, indo ao seu trabalho sem nem se despedir.
O pai de Benny foi ao seu escritório e tentou se concentrar no seu trabalho. Mas ele não conseguia esquecer daquilo que o seu filho tinha dito. Ele começou a ver que ele estava muito errado em não agradecer a Deus pelas Suas muitas misericórdias.
Ao colocar de lado os seus papéis e fechar a porta do seu escritório, o pai de Benny passou algum tempo pensando e orando.
Para a surpresa de toda a família, quando eles sentaram para o jantar, o pai de Benny disse: “Por favor.”
Ele agradeceu a Deus pela comida, e pediu a Sua benção sobre ela. Ele pediu perdão à sua esposa e filhos por não lhes ter ensinado sobre Deus. Ele prometeu fazer o seu melhor para honrar a Deus e a Sua Palavra em seu lar daquele dia em diante, e pediu pelas orações deles para que Deus lhe ajudasse a ser um pai melhor.
Pergunta: Você consegue fazer uma lista das misericórdias que Deus já lhe deu em todas os momentos desde que você se levantou da cama, hoje pela manhã?
Leitura Bíblica: João 6:1-14.
14. Dizendo “Por favor” e “Obrigado”
Benny era um menino de aproximadamente oito anos de idade. O seu pai não era um cristão, mas a sua mãe fazia o melhor que podia para ensinar Benny sobre Deus e a Sua Palavra. Durante as refeições em sua casa, não havia orações ou leitura Bíblica, pois o pai de Benny negava dar o respeito devido a Deus em sua casa.
– Papai – começou Benny um dia – a mamãe disse que Deus lhe fez. Isso é verdade, papai?
– Bem, sim, eu suponho que Ele me fez.
– Mas o senhor não está feliz por Ele ter lhe feito? – persistiu Benny.
– É claro que sim, Benny! Por que você faz tantas perguntas estranhas?
Benny estava tentando entender algumas coisas que ele não entendia. Não muito tempo depois disto, Benny foi visitar o seu tio Sam. Este homem era um verdadeiro cristão. Ele sempre agradecia a Deus antes das suas refeições, e praticava o culto familiar todos os dias. Benny ficou bastante impressionado com tudo isso e ficava pensando consigo mesmo porque será que o seu pai não permitia isso em seu lar.
Benny estava sentado à mesa do café, na manhã seguinte ao ter retornado para a sua casa, e então perguntou:
– Papai, porque o tio Sam agradece e pede pela benção de Deus durante as suas refeições?
– Eu acho que é porque ele quer – respondeu o pai de Benny.
Benny deu um orgulhoso sorriso para o seu pai.
– O tio Sam disse que ele sempre agradece a Deus pela comida dele, mas eu lhe disse que você não agradece porque você trabalha pela sua comida. Deus não lhe dá a sua comida de graça, não é?
O pai de Benny respirou profundo.
– Bem – ele vagarosamente disse – para ser honesto, é Deus sim que nos dá a nossa comida.
Benny olhou com grande surpresa. Ele não esperava que o seu pai fosse dizer isso. Por um tempo, ele comia ali em silêncio. Então, ele olhou para o seu pai e fez outra pergunta:
– Papai, então será que Deus quer que você Lhe agradeça também?
O pai de Benny esfregou as suas mãos sobre o rosto, e silenciosamente respondeu:
– Sim, filho, eu acho que Ele quer.
Benny permaneceu quieto novamente enquanto pensava sobre isto. Então, com uma expressão muito séria em seu rosto, ele disse:
– Papai, que bom que Deus não é como você, ou nós nunca mais iríamos ganhar algo para comer, e então morreríamos de fome.
– O que é que você quer dizer com isto?
– Eu só estava lembrando – explicou Benny – que você não deixou Becky comer aquela maçã, naquele dia, porque ela não queria dizer “por favor”, e se Deus fosse assim, Ele nunca mais iria nos dar nada, porque nós não Lhe agradecemos, como o tio Sam faz, e nem dizemos “por favor”.
– Benny – rugiu o seu pai – chega! Eu estou cansado de todas as suas perguntas!
Com raiva, ele deixou a casa, indo ao seu trabalho sem nem se despedir.
O pai de Benny foi ao seu escritório e tentou se concentrar no seu trabalho. Mas ele não conseguia esquecer daquilo que o seu filho tinha dito. Ele começou a ver que ele estava muito errado em não agradecer a Deus pelas Suas muitas misericórdias.
Ao colocar de lado os seus papéis e fechar a porta do seu escritório, o pai de Benny passou algum tempo pensando e orando.
Para a surpresa de toda a família, quando eles sentaram para o jantar, o pai de Benny disse: “Por favor.”
Ele agradeceu a Deus pela comida, e pediu a Sua benção sobre ela. Ele pediu perdão à sua esposa e filhos por não lhes ter ensinado sobre Deus. Ele prometeu fazer o seu melhor para honrar a Deus e a Sua Palavra em seu lar daquele dia em diante, e pediu pelas orações deles para que Deus lhe ajudasse a ser um pai melhor.
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)
Pergunta: Você consegue fazer uma lista das misericórdias que Deus já lhe deu em todas os momentos desde que você se levantou da cama, hoje pela manhã?
Leitura Bíblica: João 6:1-14.
21. Como Deus Usou uma Nevasca
Bertha Schmidt, uma viúva temente a Deus, morava com Karl, o seu único filho, em uma agradável e organizada casinha, localizada junto à praia do Mar Báltico. Certo dia, contudo, uma notícia amedrontadora chegou ao povo desta vila tranquila. Um exército inimigo estava rapidamente se aproximando de uma cidade vizinha, e estaria passando por aquela área. Estes soldados provavelmente chegariam no próximo dia, saqueando, roubando e destruindo o que estivesse em seu caminho.
O pobre Karl se ocupou em bloquear todas as portas e janelas, e em fortalecer e proteger a sua pequena casa o máximo possível, a fim de dificultar o seu arrombamento. Ele trabalhava a passos rápidos. Finalmente, ele se sentou em uma cadeira. O seu medo, portanto, não diminuiu após todo o seu esforço; ao invés disso, o seu temor só aumentava. Para tornar a situação ainda pior, uma tempestade de neve terrível estava ameaçando o local, e o vento soprava ao redor da casa, fazendo sons estranhos e barulhos assustadores.
Karl, pálido e se tremendo todo, sentou-se em silêncio. A sua mãe, contudo, estava silenciosamente ocupada. Ela estava calmamente lendo a sua Bíblia e orando ao seu Deus. Finalmente, ela levantou os seus olhos e deu um sorriso para o seu filho. Ela repetiu duas linhas de uma poesia bem conhecida:
“Ao nosso redor, parede forte o nosso Deus erguerá,
E com grande tremor, nossos inimigos assustará.”
Karl olhava para ela com incredulidade:
– Mãe, como é que a senhora pode acreditar nisso? – ele disse. – Como é que Deus pode erguer uma parede ao redor da nossa casa, forte o suficiente para manter o inimigo do lado de fora?
– Karl, você nunca leu que “nem um pássaro cai ao chão, sem que Ele assim permita”? – ela respondeu silenciosamente. Karl não respondeu, mas apenas se remexia inquietamente.
Durante a noite, a tempestade cessou. Logo depois, Karl ouviu o temível barulho do exército se aproximando. Gritaria, batidas e berros podiam ser ouvidos das casas dos vizinhos. O barulho do tumulto se aproximava cada vez mais. Karl se sentia doente de temor.
Finalmente, porém, os sons terríveis se aquietaram. O exército tinha passado. Karl ainda não ousava se mexer. Depois de algumas horas, ele retirou as tábuas das janelas e tentou abrir a porta. Ela estava presa. Depois de ter empurrado bastante, ele conseguiu abrir a porta apenas o suficiente para sair. Ele tinha de cavar o seu caminho para fora e para cima, pois a tempestade de neve tinha coberto toda a frente da casa!
Depois de muito esforço, ele escalou sobre a grande massa de neve e desceu para a estrada. Ele parou ali em admiração. Ele não conseguia acreditar naquilo que viu! Da estrada, não se via casa alguma, somente uma grande massa de neve! “Ao nosso redor, parede forte o nosso Deus erguerá” – ele pensou. Ele escalou novamente sobre a montanha de neve.
– Mamãe! – ele chamou – Mamãe! A senhora tem que vir aqui para fora!
Karl ajudou a sua mãe a passar pela porta e por cima da massa de neve. Ambos permaneceram de pé ali na rua, admirando toda aquela enorme “parede de Deus”. Eles choraram juntos por um tempo, e finalmente, a senhora Schmidt olhou para o céu e disse silenciosamente: “Fiel é Aquele que promete. O qual também o fará.”
Deus pode providenciar respostas a orações que são imediatas e incríveis, em tempos de necessidade. Mas será que todas as respostas de Deus às nossas orações são imediatas e maravilhosas como esta?
Pergunta: O povo de Deus deve se preocupar e temer ansiosamente quando está em perigo? O que se deve fazer?
Leitura Bíblica: 2 Reis 7:13-23; Mateus 10:29.
Que benção.
ResponderExcluirMais uma ótima publicação. Acabei de comprar o número 1 dessa série para meus filhos e estamos amando. Parabéns pelo trabalho de vcs. Deus vos abençoe ricamente. Um abraço especial a Karis minha professora no curso de Educação Clássica no SIMEDUC.
Excelente blog, que Deus continue vos abençoando para nos abençoarem.
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