CAPÍTULO IX
Certo dia, Susy, a sua mãe e Robbie estavam
sentados, sozinhos, no quarto do bebê. A Susy estava sentada no canto do
quarto, brincando com os seus brinquedos, enquanto o Ribbie estava sentado no
colo da sua mãe. De vez em quando, ele levantava a sua mão para afagar as suas
bochechas ou para brincar com os seus cabelos. O seu pezinho branco e descalço
estava aninhado em sua mão, e mais de uma vez, ela se curvou para beijá-lo.
Depois de um tempo, a Susy se levantou se pôs de pé junto a eles:
–Você ama muito ao Robbie, não é, mamãe?
–Sim, querida, muito. E eu amo a minha pequena
Susy do mesmo modo.
–Mas você não gostaria de beijar o meu pezinho
–disse a Susy.
–Ei costumava beijá-lo quando eles eram
pezinhos de bebês, e não estavam cobertos com um sapato. Mas seria até
engraçado de mim seu eu tirasse o seu sapato e meia para beijá-lo, quando há
uma bochecha redonda e fofinha bem aqui, à minha disposição.
A Susy sorriu, e ao se ajoelhar, ela tomou os
pezinhos do Robbie em suas mãos, os beijou, os apoiou em seu pescoço e
bochechas e falou com eles como se fossem uma boneca.
–Alguém disse que as mãos do Robbie são mais
brancas que as minhas –disse ela.
–Isso não é nada –disse a sua mãe– A questão
não é se as mãos da Susy são mais brancas, e sim se elas fazem o que podem
fazer para Deus.
–Elas são muito grandes para fazer qualquer
coisa para Deus –disse a Susy com uma voz de pesar.
–De modo nenhum! De fato, Jesus disse que
aquele que der um copo de água fria em Seu nome, isto é, por causa Dele, não
perderá a sua recompensa. E eu estou certa de que você fazer isso muito bem.
Além disso, todas as vezes que você junta os brinquedos do Robbie para dar a
ele, você está fazendo algo para Deus.
A Susy parecia confusa.
–Se você não entende como isso pode ser
verdade, somente acredite porque a sua mãe está lhe dizendo, e aos poucos,
quando você crescer um pouco mais, você vai entender. Deus vê todas as coisas
que você faz, e quando você deixa a sua própria brincadeira para fazer um
pequeno favor ao Robbie, ou para o papai , ou para qualquer um de nós, Deus se
agrada disso. Quando eu estava beijando os pés e as mãos do Robbie, agora a pouco,
eu estava orando a Deus que os mantenha sempre puros e que o ensine desde bem
cedo, a trabalhar para Ele. Eu fiz a mesma coisa com você, quando você era uma
bebezinha, e até hoje eu continuo orando por você todos os dias.
A Susy ficou contente em ouvir isso, e começou
a pensar no que ela podia fazer. Nesse momento, o seu pai entrou no quarto, se
sentindo muito cansado, e esperando encontrar a sua mãe disponível para
massagear e pentear a sua cabeça.
–O Robbie não está bem? –ele
perguntou.
–Não muito bem –disse a sua mãe–. Eu
estou tentando mantê-lo quieto, esperando que ele durma. Mas eu ainda tenho uma
mão para massagear a sua cabeça, se você achar que será suficiente.
–Ó, deixe-me massagear a cabeça do
papai! –disse a Susy, com uma voz alegre–. Deite-se no sofá, papai, e eu lhe
massagearei!
Então o seu pai se jogou no chão, e
a Susy empurrou uma cadeira para junto da cômoda, a fim de alcançar o pente e a
escova que ali se encontravam, e embora ela puxasse e embaraçasse todo o seu
cabelo, o seu papai lhe deixou trabalhar em sua pobre cabeça até que o Robbie
caísse no sono e a sua mãe pudesse vir ao seu resgate. A Susy se sentiu muito
contente, e ela cochichou para a sua mãe:
–Eu te amo, mamãe querida, e eu
gosto de Deus também.
Ela se sentiu docemente feliz, e ao olhar em
volta dela para ver se tinha mais alguma coisa que ela pudesse fazer, ela viu
uma mosca no rosto do Robbie. Ela prontamente correu e a espantou para longe.
–Mas que mosquinha! Você pensa que pode ter o
rosto do Robbie para o seu jantar? –disse ela–. De modo nenhum! Eu vou ficar
sentada aqui, lhe espantando. E você pode ir pra casa e dizer à sua mãe que tem
uma enorme gigante aqui, chamada de Susy, sentada ao lado do berço, e que você
está com medo de vir provar o rosto do Robbie!
A mosca, ao ouvir isso, voou para longe, e a
Susy ficou sentada ali, tão quietinha, que logo caiu em um sono pesado. Então, a
sua mãe veio de fininho, e enfiou um travesseiro debaixo da sua cabeça, colocou
um pequeno cobertor por cima dela e deixou que ela gozasse de um doce sono.
Meu livro preferido é o "Stpeeping Heavenward" da Elizabeth Prentiss. Seria uma benção tê-lo traduzido também.
ResponderExcluir*"Stepping Heavenward"
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